O termo desporto tem a sua origem etimológica no françês desport, uma derivação de deport, do verbo deporté «divertir; distrair». Mais tarde no século XIX verificou-se uma difusão do termo sport pelos ingleses, que contribuiu para a utilização do desporto na língua portuguesa e consequentemente, proliferou-se a pratica desportiva. Somos actualmente bombardeados para a prática do exercício físico, um negócio produtivo que envolve muitos milhões, desde aparelhos, suplementos e roupa desportiva, a cobro de um estilo de vida saudável.
Se precisamos de um organismo saudável, (talvez para não encher as urgências dos hospitais e colmatar as deficiências na saúde), certo é que precisamos de uma mente igualmente saudável. Os gregos e mais tarde os romanos, diziam que era necessário os cidadãos, (uma elite nesses tempos), possuírem um corpo são, numa mente sã. Hoje, o conceito de cidadania e cidadãos, felizmente evoluiu, é mais abrangente e integrativo, possibilitando a livre associação de pessoas com participação na construção da democracia.
Localmente, as colectividades representam um papel fundamental na conciliação entre desporto, cultura e naturalmente cidadania. Segundo o poeta António Aleixo, desporto e cultura podem ser verdadeiros irmãos, que podem originar verdadeiros cidadãos.
No meu último artigo falei que o desporto precisava de palco, não menos é verdade em relação à cultura e ao teatro em particular. Fiquei muito feliz por verificar que a Associação Recreativa Cultural e Desportiva da Silveira, acolheu um evento cultural cujo mote era o Poder da Palavra. Casa cheia, o que demonstra que existe apetência para a cultura. Jovens e idosos, crianças e adultos celebraram a cultura e a lusofonia, vivendo momentos que exaltaram os poetas portugueses. Um estilo alternativo e actual que ombreia com nomes como João Vilarett. Ali estiveram cidadãos que se distraíram e se divertiram, que também significa desporto. Se precisamos de apoiar o desporto, seria interessante fazê-lo com cultura.
Infelizmente, em alguns grandes eventos desportivos, o tal desporto-industria, ocorrem fenómenos de violência, talvez pela ausência de agenda cultural nos seus programas.
Precisamos de evoluir democraticamente. A cultura e o desporto possibilitam encontros que enaltecem a cidadania entre todos os actores e atletas do palco democrático, que somos todos nós. Evoluir passa sempre por alternativas.
Triste é verificar que poucos autarcas estão presentes em eventos culturais.
in Badaladas
Criado em 21 de Fevereiro de 2008
Se precisamos de um organismo saudável, (talvez para não encher as urgências dos hospitais e colmatar as deficiências na saúde), certo é que precisamos de uma mente igualmente saudável. Os gregos e mais tarde os romanos, diziam que era necessário os cidadãos, (uma elite nesses tempos), possuírem um corpo são, numa mente sã. Hoje, o conceito de cidadania e cidadãos, felizmente evoluiu, é mais abrangente e integrativo, possibilitando a livre associação de pessoas com participação na construção da democracia.
Localmente, as colectividades representam um papel fundamental na conciliação entre desporto, cultura e naturalmente cidadania. Segundo o poeta António Aleixo, desporto e cultura podem ser verdadeiros irmãos, que podem originar verdadeiros cidadãos.
No meu último artigo falei que o desporto precisava de palco, não menos é verdade em relação à cultura e ao teatro em particular. Fiquei muito feliz por verificar que a Associação Recreativa Cultural e Desportiva da Silveira, acolheu um evento cultural cujo mote era o Poder da Palavra. Casa cheia, o que demonstra que existe apetência para a cultura. Jovens e idosos, crianças e adultos celebraram a cultura e a lusofonia, vivendo momentos que exaltaram os poetas portugueses. Um estilo alternativo e actual que ombreia com nomes como João Vilarett. Ali estiveram cidadãos que se distraíram e se divertiram, que também significa desporto. Se precisamos de apoiar o desporto, seria interessante fazê-lo com cultura.
Infelizmente, em alguns grandes eventos desportivos, o tal desporto-industria, ocorrem fenómenos de violência, talvez pela ausência de agenda cultural nos seus programas.
Precisamos de evoluir democraticamente. A cultura e o desporto possibilitam encontros que enaltecem a cidadania entre todos os actores e atletas do palco democrático, que somos todos nós. Evoluir passa sempre por alternativas.
Triste é verificar que poucos autarcas estão presentes em eventos culturais.
in Badaladas
Criado em 21 de Fevereiro de 2008
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